Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 4



Capítulo 4

Capítulo 4

Aos doze anos, Inês fantasiava em se casar com Noe. Aos vinte e dols, esse sonho. se tornou realidade, mas naquele mesmo ano, Acelina apareceu em sua vida, e Inês percebeu que ele sempre teve alguém mais importante em seu coração.

Ela era apenas um enfeite.-

Acelina era o verdadeiro amor de Noe, então o que Inês significava? Nada. Na noite de casamento, ele partiu para uma viagem ao exterior com Acelina, deixando Inês sozinha no quarto, aguardando em vão a noite inteira.

Até que a luz do amanhecer trouxe a dura realidade: há pessoas que jamais

retornam.

Cinco anos desse casamento solitário se passaram para Inês, até que ela enfrentou a realidade de que lutar contra o inevitável pode ser incrivelmente doloroso.

Noe Serpa, eu poderia ter te esperado sem me importar com o tempo ou minha situação, mas você me relegou a isso. Cinco anos de solidão matrimonial se transformaram em cinco anos de cárcere. Como você pode reparar uma vida despedaçada?

Inês despertou de um pesadelo, apertando o peito e buscando fôlego, revivendo memórias que a assombravam como um sonho mau do qual não conseguia

escapar.

Essas lembranças sempre a surpreendiam quando menos esperava, e a cada vez, Inês tinha que reviver aquela dor.

“Mãe, você teve outro pesadelo?”

Amado Guedes, sempre preocupado, havia aquecido um copo de leite e o entregava a ela: “Quer que eu te conte uma história?”

Ele era tão sensível que fazia Inês se sentir culpada e grata ao mesmo tempo.

Inês acariciou o rosto de Amado: “Que tal se a mãe contar uma história para você? O que você quer ouvir?”

“Não quero ouvir nenhuma história, mas se a mãe quiser, posso contar uma” – propôs Amado: “Meu tio me contou várias.”

O tio era o irmão de Inês, que arriscou tudo para resgatar Amado da prisão, onde Inês deu à luz.

Capitulo 4

“É culpa minha por não ter mais tempo para você. Seu tio é que é o herói.”

Inês bebeu o leite e colocou o copo na mesinha de cabeceira: “Amanhã é sábado, que tal irmos ao parque de diversões com seu tio?”

O rosto de Amado era um reflexo jovem de Noe, mas seus olhos eram demasiado frios, ao contrário dos de Amado, que eram belos e cheios de ternura.

Desde pequeno, Amado mostrava uma maturidade além da sua idade, o que o tornava ainda mais adorável.

A perspectiva de ir ao parque de diversões animou Amado, e Inês o abraçou com força, fechando os olhos e respirando fundo.

A noite é um véu longo e o amanhecer, distante.

No dia seguinte, ao saírem, Inês vestiu Amado com uma elegância digna de um pequeno príncipe, enchendo–se de orgulho. © NôvelDrama.Org - All rights reserved.

“Não deve haver menina no mundo que não se encante pelo nosso Amado!”

“Concordo totalmente!”

Amado, todo vaidoso, alisou o queixo: “Culpa da minha mãe que é tão linda e me fez

tão bonito.”

“Essa lábia vai longe, hein? Vamos! Vamos ao encontro do seu tio.”

O irmão de Inês, Santiago Guedes, agora comandava seu próprio estúdio de design e estava imerso em um grande projeto. Ele chegava a dormir no estúdio para cumprir os prazos. Inês acomodou Amado no carro, prendeu o cinto de segurança e dirigiu rumo ao viaduto.

Após sair da prisão, foi Santiago quem a acolheu. Juntos, buscaram notícias dos pais. e se apoiaram mutuamente.

Inês, outrora a favorita do destino, bela e jovem, havia conquistado a maior marca de luxo estrangeira com um de seus desenhos, sendo convidada para participar do design da coleção de primavera. Desde então, sua estrela brilhou cada vez mais.


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